Maculele
Maculele is another Brazilian dance form with African roots. Each dancer
holds a pair of sticks (12-20 in. long) and the rhythm is a beat of four: on the first three beats the dancers hit their
own sticks together or against the ground, and on the fourth beat they hit their right stick with that of their partner. Those
who are more experienced in this art form perform maculele with machetes rather than sticks. Maculele is accompanied by drums
and singing.
History
There are many theories about the controversial origin of maculele.
One story is that the dance was created by the slaves in the sugar cane fields, who used the stalks of sugar cane
and the facão, the machete used to cut the sugar cane, to play maculele. Some say maculele was a celebration
of the harvest, others suggest it had religious significance, and still others say it was danced to practice self-defense
techniques to use against the slave masters. Another legend tells of a man who stayed home with the women and children while
all the other men went hunting and fishing. When an enemy tribe showed up to attack the village, the man beat off the attackers
with sticks and died saving the women and children. Maculele is danced in his honor. Some sources say the setting of
this story is in Africa, others claim it happened among the indigenous Indian tribes in Brazil. Whatever its origin, maculele
declined after the abolition of slavery in 1888, but Mestre Popo revived the dance form in the early-to-mid 1900s. Today,
maculele is practiced by many capoeira groups worldwide.
Maculele Songs (Chorus
response in green)
Sou eu, sou eu, sou eu maculelê sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu maculelê sou eu
Sou
eu, sou eu, sou eu maculelê sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu maculelê sou eu
Boa
noite pra quem é de boa noite
Bom dia pra quem é de bom dia
A benção meu papai a benção
Maculêlê é o rei da valentia
Boa noite pra quem é de boa noite
Bom dia pra quem é de bom dia
A benção meu papai a benção
Maculêlê é o rei da valentia
Eu
vim na hora e
Eu vim na hora a
Eu vim na hora e
Eu sou de Angola
Eu vim na hora e
Eu vim na
hora a
Eu vim na hora e
Eu sou de Angola
Nego quando morre vai pra cova
de bengue
Amigo tão dizendo que urubu tem que come
Aquibabá, aquilele, nego nago fede mais que sarigue
Aquibabá, aquilele, nego nago fede mais que sarigue
Tindolelê auê Cauiza
Tindolelê é sangue real
Meu
pai é filho eu sou neto de Aruanda
Tindolelê auê Cauiza
Tindolelê auê Cauiza
Tindolelê é sangue real
Meu pai é filho eu sou neto de Aruanda
Tindolelê auê Cauiza
Cauiza, de onde é que
veio
Eu vim de
Angola ê
Maculelê, de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
Mestre Popó, de onde é que veio
Eu
vim de Angola ê
E o atabaque, de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
E o agogô, de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
Ô Sinhô, dono da casa,
nós viemo aqui lhe vê,
Viemo lhe perguntá,
como passa vosmicê
Ô Sinhô, dono da casa,
nós viemo aqui
lhe vê,
Viemo lhe perguntá,
como passa vosmicê
E como é seu nome?
É maculelê
E de onde veio?
É maculelê
Lá
de Santo Amaro
É maculelê
Maculelê jurou vingança,
E diz que a dança que ele dança é mortal
Maculelê é já folclore
E já foi luta no canavial
Olêlê Maculelê,
Vamos
vadiar
Olêlê Maculelê,
Lá no canavial
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de salto mortal
E gritou pula menino, que
eu sou Maculelê
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na
cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de
salto mortal
E gritou pula menino, que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu pulo cá
Que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu quero vê
Que
eu sou Maculelê
Ê pula eu pula você
Que eu sou Maculelê
Ê pula
lá que eu quero vê
Que eu sou Maculelê
Eu vim pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi
seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Eu vim, pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Eu disse camarada que eu vinha
Na sua aldeia camarada um dia
Eu disse camarada que eu vinha
Na sua aldeia camarada um dia
Tê, tê, tê, olha tê, tê á,
Tê, tê, tê, Bom Jesus de Mariá
Tê, tê, tê, olha tê, tê á,
Tê, tê, tê, Bom Jesus de Mariá
Eu vi a luta, eu tava lá
Eu vi a luta, eu tava lá
Dois guerreiros
se pegando dentro do canavial
Eu vi a luta, eu tava lá
Eu vi a luta, eu
tava lá
Dois guerreiros se pegando dentro do canavial
Lutava Maculelê na terra do Mangangá
Um gritava para o outro...
Tumba
ê caboclo
Tumba lá e cá
Ê tumba ê guerreiro
Tumba lá e cá
Ê tumba ê Popó
Tumba lá e cá
Ê não me deixe só
Tumba lá e cá
Tumba ê caboclo
Tumba lá e cá
Ê
tumba ê Santo Amaro
Tumba lá e cá
Ê tumba ê Popó
Tumba
lá e cá
Não me deixe só
Tumba lá e cá
Eu dei um corte de facão na samambaia
Maculelê que é bom também não
falha
Eu dei um corte de facão na samambaia
Maculelê que é bom também
não falha
Eu sou um menino
Minha mãe soube me educar
Quem anda em terras
alheias
Pisa no chão devagar
Eu sou um menino
Minha mãe soube me educar
Quem anda em terras alheias
Pisa no chão devagar